Fratura do Ombro em Rio Grande

Chamamos de fratura do ombro quando temos um ombro quebrado. Elas podem ocorrer devido a uma queda, lesão esportiva, acidente automobilístico ou outro tipo de trauma. Os músculos, tendões, ligamentos e nervos ao redor da articulação do ombro também podem ser feridos no momento da fratura do ombro. O ombro é uma articulação complexa que tem a maior amplitude de movimento de todas as articulações do corpo. É formado por três ossos: o úmero (o osso do braço), a escápula e a clavícula. A extremidade superior do úmero tem a forma de uma bola e se conecta com a glenoide, ou soquete da escápula. Qualquer um deles pode fraturar com bastante impacto.


Sintomas de uma fratura no ombro

Os sintomas de uma fratura no ombro incluem:

  • Dor no ombro
  • Inchaço e hematomas
  • Incapacidade de mover o braço normalmente sem dor
  • Uma protuberância ou deformidade no local da fratura
  • Sensação de ranger ao mover o ombro (Fig 1).
  •   

 Fig 1 – Hematoma característico de fratura proximal do úmero.


Tipos de Fraturas do Ombro

As fraturas do ombro são diagnosticadas com raios-X e uma avaliação física por um médico. Às vezes, uma tomografia computadorizada também é necessária. As fraturas são classificadas como deslocadas ou não deslocadas:

Fratura não deslocada: A maioria das fraturas do ombro não é deslocada. Em uma fratura sem deslocamento, os ossos que compõem o ombro se quebram, mas as partes não se separam ou se movem muito de sua posição normal. Fraturas leves e sem deslocamento do ombro podem não precisar de cirurgia e podem ser imobilizadas em uma tipoia até que os fragmentos ósseos cicatrizem.

Fratura deslocada: Com uma fratura deslocada, os ossos se quebram ou se separam em pedaços e saem do alinhamento adequado. As fraturas deslocadas geralmente requerem cirurgia para fixar adequadamente o osso no lugar.

 

Detalhes da cirurgia e recuperação

Opções cirúrgicas para fratura do ombro em Rio Grande

Durante a cirurgia, os ossos são realinhados e colocados no lugar com placas de metal e parafusos. Em casos de fraturas muito graves proximais do úmero ou qualidade óssea muito ruim, uma prótese de ombro é usada para reconstruir o ombro (anatômica ou reversa).

Sua recuperação dependerá do tipo e gravidade da lesão original. Após a cirurgia, você precisará usar uma tipoia. Medicamentos para a dor serão prescritos para ajudar no controle da dor. Durante as consultas de acompanhamento, o Dr. Marcos realizará um exame físico e avaliará as radiografias para monitorar o progresso da cicatrização.

A maioria dos pacientes precisa de ajuda para comer, tomar banho e se vestir por vários dias após a cirurgia e se beneficiarão de um programa de fisioterapia supervisionado para melhorar a amplitude de movimento e a força muscular. Aqueles com emprego de baixa demanda física podem voltar ao trabalho mais cedo do que aqueles com ocupações fisicamente mais exigentes. Pode levar de quatro a seis semanas ou mais para recuperar a função desta articulação.

  • Fraturas da Escápula: Fraturas de escápula estão associadas, frequentemente, a traumas de maior energia em pacientes mais jovens. Esse osso localiza-se atrás do tórax e serve como parte fundamental da articulação do ombro. Está envolvida por camadas de músculos importantes, entre eles, os que compõe os tendões do manguito rotador. Existem diferentes partes que pdem fraturar, sendo cada uma delas com indicações e classificações distintas que devem ser respeitadas para o sucesso do tratamento (Fig 2, 3, 4 e 5).
 
 

Fig 2 – Fratura da espinha da escápula não diagnosticada com 20 dias de evolução.

 
Fig 3 – Fratura complexa de Corpo da escápula com deslocamento.

Fig 4 – Rx pós-operatório de fratura do corpo da escápula e colo da glenoide fixada com placas e parafusos. Osteossíntese percutânea do acrômio.

Fig 5 – Rx pós-operatório na incidência perfil escapular de osteossíntese de escápula e acrômio.
 
  • Fraturas da clavícula: Osso em formato de “S” quando visto superiormente, a clavícula apresenta várias funções importantes, dentre elas: 
  1. Proteger estruturas nobres vasculares e neurológicas;
  2. Manter a tensão dos músculos da cintura escapular para que eles realizem suas funções com a força adequada;
  3. Servir como ligação do membro superior com o esqueleto axial;
  4. Colaborar com o movimento escapuloclavicular realizando rotação e posicionamento adequado da escápula;
  5. Importância estética no formato do ombro;

Dependendo do segmento da clavícula fraturado, de critérios relativos e absolutos, indicamos uma forma de tratamento que pode ser: conservador ou cirúrgico Fig (6, 7, 8, 9, 10 e 11).

Fig 6 – Rx da clavícula demostrando fratura da diáfice com fragmento intermediário

Fig 7 – Fratura diafisária da clavícula.

Fig 8 – Fratura do terço lateral da clavícula.

Fig 9 – Rx pós-operatório de paciente politraumatizada com fratura bilateral das clavículas.

Fig 10 – Raio x pós-operatório de paciente com fratura diafisária de clavícula com placa anatômica bloqueada de titânio

Fig 11 – Aspecto cosmético com 4 semanas de pós-operatório de fratura de clavícula.

  • Fratura do úmero proximal: A incidência de fratura do úmero proximal aumenta de forma significativa com a avanço da osteoporose e da idade. São fraturas articulares que podem receber diferentes formas de tratamento de acordo com a gravidade, idade do paciente, comorbidades e prognóstico funcional: conservador ou cirúrgico com osteossíntese (fios, amarrilhos, placas), artroplastias (hemiartroplastias e artroplastias reversas de ombro). Fig (12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19 e 20).

Para obter mais informações sobre as causas e o tratamento das fraturas do ombro, marque uma consulta com o experiente cirurgião ortopédico de Rio Grande, Dr. Marcos André, através de um dos nossos endereços de atendimento contidos no site.


Fig 12 – Fratura proximal do úmero em três partes
 
 

Fig 13 – Osteossíntese de fratura em três partes proximal do úmero com placa anatômica bloqueada
 
 

Fig 14 –  Fratura complexa proximal do úmero 
 
 

Fig 15 – Osteossíntese de fratura complexa proximal do úmero com placa anatômica bloqueada
 
 

Fig 16 –  Resultado clínico pós-operatório de fratura proximal complexa do úmero
 
 

Fig 17 – Fratura-luxação proximal do úmero 
 
 

Fig 18 – Hemiartroplastia proximal do úmero para tratamento de fratura-luxação
 
 

Fig 19 – Fratura complexa proximal do úmero em paciente idoso osteoporótico
 
 

Fig 20 – Artroplastia total reversa do ombro para tratamento de fratura complexa proximal do úmero em paciente idoso e osteporótico

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